A hipomagnesemia é comum nos pacientes em estado grave submetidos a terapia renal substitutiva (TRS) e está associada a maior risco de mortalidade. A medição do magnésio plasmático total (tMg) é a prática clínica atual para avaliar a hipomagnesemia nesses pacientes. No entanto, tMg não representa com precisão o nível de magnésio ionizado (iMg), a fração fisiologicamente ativa do magnésio no sangue. Múltiplas razões que favorecem o iMg e não ao tMg na avaliação da hipomagnesemia relacionada à TRS serão discutidas.
Este webinar irá descrever uma população de pacientes em tratamento com tMg consistentemente normal, mas iMg baixo. Esses pacientes estavam em hemofiltração venovenosa contínua (HVVC) e anticoagulação com citrato. Nessa população, iMg e não tMg foi o melhor marcador discriminador para hipomagnesemia e a necessidade de suplementação de magnésio. A detecção superior de hipomagnesemia por meio do teste de iMg tem aplicação particular para pacientes COVID-19, uma vez que esse grupo geralmente requer uma concentração de citrato mais alta durante a CVVH.
Objetivos de Aprendizado:
- Identificar a fração fisiologicamente ativa de magnésio no sangue;
- Relatórios de revisão dos pacientes em TRS com magnésio ionizado baixo, mas magnésio total normal;
- Identificar os fatores que tornam o magnésio ionizado um melhor indicador de hipomagnesemia do que o magnésio total em TRS
Palestrantes

Químico Clínico Central
Diagnostic Laboratory University Medical Center
Utrecht – Holanda

Diretor de Assuntos Médicos e Científicos
Nova Biomedical